AS DORES QUE CARREGO
As dores que carrego, são imensas
Trazendo a cada passo as casamatas
Que trago dentro em mim de priscas datas
Matando pouco a pouco minhas crenças.
Outrora me perdi nas serenatas
Que tinham nos sorrisos, recompensas,
As nuvens de meus sonhos vão suspensas
E morrem noutros rios, em cascatas.
Erguendo nos teus olhos, catedrais,
Refletem a magia dos vitrais
Dos templos da ilusão que assim perdi.
A vida que divide amor em castas,
Ao mesmo tempo sinto que te afastas
Deixando este vazio enorme, aqui...
MARCOS LOURES
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