BRUXULEANTES
Bruxuleantes luzes adentrando
O quarto que se fez em fortaleza,
Não tendo nem porque, talvez ou quando,
Encontro tão somente uma incerteza
Sumária expectativa me tomando
Além do que mais queira quem me preza
Da vida vou perdendo algum comando
E morro a cada dia, frágil presa.
Eviscerado o sonho em que me deste
Contrastes entre cores tão diversas,
Não tendo mais sentido estas conversas
Apenas prenunciam dor e peste.
Partícipes de um jogo sem final,
Morremos pouco a pouco, bem ou mal...
MARCOS LOURES
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