quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ALENTO

ALENTO

Ouvir a tua voz me traz alento.
Pois tenho uma esperança que não cala,
De te ver caminhando em minha sala
Trazida pelas mãos de um doce vento.
Não deixo de pensar um só momento
Na força da vontade que avassala
Num acalanto meigo que me embala
A voz que não me sai do pensamento.
A festa que propões é redenção
Ao peito que se esvai em medos; frágil,
O vento da promessa que é bem ágil
Batendo na janela, abre o portão
E adentra mansamente casa afora
Espero te encontrar; amada, agora!

MARCOS LOURES

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