quarta-feira, 3 de outubro de 2012

FALANDO DO QUE EU SINTO

FALANDO DO QUE EU SINTO

Rabisco no papel; palavras soltas,
Falando do que sinto e do que quero.
Não sei por que, querida, te revoltas
Se sabes quanto amor em ti espero
Durante tanto tempo, andei as voltas
Na busca de um carinho mais sincero...

Agora que te encontro, os teus ciúmes?
Não deixe que isso estrague nosso dia.
Nas mãos tão dedicadas, teus perfumes,
Encharcam minha vida de alegria,
Atrás destes teus olhos raros lumes,
O tudo o que sonhei e que pedia

A Deus em orações, em rezas, preces.
Porque querida, então, assim padeces?

MARCOS LOURES

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