Não mais que
meramente pude outrora
Vencer o quase e
crer no plenamente
Embora no final já
não se sente
A fonte que de fato
desarvora,
Pudesse
caminhar e sem ter hora
Versar sobre o
completo insanamente,
Tocando com terror
a frágil mente
Demente caminhar
sempre apavora,
Depositando sombras
do que fomos
Aprisionando o
fruto em ledos gomos
Gnomos fadas bruxas
e terrores,
Esgoto meu futuro
no vazio
E sei enquanto
mesmo desafio
O passo sem temer
onde tu fores.
MARCOS LOURES
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